O governador Paulo Câmara sancionou a criação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) durante solenidade no Palácio do Campo das Princesas nesta terça-feira (6). O batalhão contará com 300 integrantes atuando na Região Metropolitana do Recife (RMR).
O BOPE é uma das primeiras ações do Plano de Segurança de Pernambuco. Com a sanção, a Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe) se transforma no BOPE e criam-se vagas para a tropa especializada e gratificações.
Segundo o Governo de Pernambuco, o batalhão se inspira no mesmo modelo do BOPE do Rio de Janeiro. Os policiais que farão parte da unidade passarão por um teste rigoroso e farão capacitação com profissionais do combate ao crime organizado. Entre as atuações da tropa estão: intervenção em incidentes críticos, como negociações com reféns e sequestros, combate ao tráfico de drogas e operações especiais no meio urbano – como já fazia a Cioe. “Poderão ocupar um território, se necessário”, diz texto do governo.
Contrário ao projeto, o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) alega que o BOPE é uma cortina de fumaça. “O que este projeto tem de mais ruim é a nova política de gratificações aos PMs, que pode incentivar a apreensão de drogas, criando uma caça a pessoas e territórios, artificialização de flagrantes. Além disso, não estabelece diretrizes lastreadas nos Direitos Humanos”, escreveu. Para o deputado, as diretrizes para o pagamento de gratificações deveriam ser estabelecidas mediante lei. ]
Informações NE10
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