Por Guilherme Andrade
Por volta de uma
e meia da madrugada do último sábado, a dona de casa Josiene Bezerra Alves de
22 anos, no nono mês de gestação do seu primeiro filho, deu entrada na UNIDADE MISTA
OLÍLIA MENDONÇA SOUTO MAIOR, em SAIRÉ – PE, em trabalho de parto, com sete cm
de dilatação segundo a enfermeira de plantão. Após ser examinada pela
profissional, Josiene foi orientada a voltar para sua residência. Por volta das
4 horas da madrugada, a gestante voltou à unidade hospitalar com fortes dores e
sangramento, onde permaneceu até por volta das 9 horas da manhã. Percebendo que
o local não tinha a menor condição de fazer o procedimento cirúrgico, pois não
tinha no momento sequer um balão de oxigênio, a dona de casa pediu insistentemente
para ser transferida para outra unidade. A enfermeira de plantão não autorizou
a transferência, alegando que a mesma tinha que ter parto normal. Após o
nascimento da criança, a mãe e o bebê, foram transferidos para o HOSPITAL JESUS
NAZARENO em Caruaru, mas a criança morreu a caminho. Revoltado, o avô da
criança o Sr. Joaquim Alves, procurou a delegacia de polícia para prestar
queixas por negligência.
Ainda de
acordo com os familiares da vítima, por volta das 14 horas, ao tomar
conhecimento que a imprensa iria até o local, a direção do hospital
providenciou todo equipamento necessário para o procedimento inclusive o balão
de oxigênio (equipamentos ainda
lacrados). Alguns funcionários chegaram a dizer que a imprensa não iria para o
local porque o prefeito estaria com uma campanha publicitária nas duas
emissoras de TV que cobrem a região, aumentando mais ainda a revolta dos
familiares de Josiene que exigem providencias das autoridades e pedem atenção
para o caso por parte da imprensa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário