Os Policiais civis de Pernambuco realizam paralisação de 48h em suas atividades a partir desta quarta-feira (10). A principal reivindicação dos policiais é a equiparação do risco de vida de 225% para toda a categoria. Atualmente, apenas os delegados do órgão tem esse percentual.
Como efeito da paralisação dos serviços, apenas ocorrências de flagrantes e relacionadas a homicídios serão realizadas. O Instituto Médico Legal (IML), o Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB) e as delegacias do Estado ficarão sem funcionamento. "Não vai ter BO (boletim de ocorrência), sem investigações, sem ouvidas (depoimentos)", disse o presidente do Sinpol (Sindicato da Polícia Civil), Áureo Cisneiros.
A paralisação das atividades foi decidida em assembleia nessa segunda (8), após reunião da direção do Sinpol com representantes da Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco.
De acordo com o Sinpol, a reunião com os representantes do Governo do Estado apresentou "pouquíssimas progressões" com relação à pauta de reivindicações da categoria. Ainda sobre isso, o sindicato alega que a proposta apresentada pela secretaria de Administração contempla apenas uma pequena parcela dos profissionais. O pedido do sindicato é que seja contemplada toda a categoria.
Além equiparação da porcentagem no risco de vida, a categoria pede reajuste com base na inflação de 2015, a colocação dos peritos papiloscopistas nos quadros da Polícia Civil e realização de mais concursos para a contração de mais profissionais.
Esta é a segunda vez em menos de um mês que os policiais civis de Pernambuco paralisam as atividades como forma de protesto.
No dia 19 de maio, a categoria já havia cruzado os braços para reivindicar as pautas apresentadas na reunião com o governo, realizada nessa segunda-feira (8).
NE10
Nenhum comentário:
Postar um comentário